Ela é Carioca, Ela é Carioca: o projeto Casa da Bossa

A Casa da Bossa posiciona a Bossa Nova como ponto turístico e cultural prioritário no Rio de Janeiro. E como Casa da Bossa, inclui as outras bossas da produção artística da cidade: música brasileira, música clássica, teatro, teatro experimental, cineclubismo, formação de plateia, pensamento e reflexão.

Este projeto de residência artística e cultural começou com o nome de “Toda Essa Bossa”, que diz respeito ao jeito do carioca de se manifestar culturalmente; jeito esse que denota uma forma particular do fazer cultural nas areias da praia, no calçadão, nos botequins de subúrbio e da zona sul, no vai e vem sincopado no seu relevo curvilíneo, na floresta dentro da cidade.

Ao progredir para “Casa da Bossa”, saltamos para um equipamento cultural consolidado e, em tão pouco tempo, inserido nos roteiros turísticos e na boca dos concierges dos hoteis da zona sul.

O foco no Turismo
O novo projeto Casa da Bossa, tendo como maestro um dos precursores da Bossa Nova, João Donato, pretende expandir o conceito de “bossa” para o conjunto de gêneros musicais brasileiros, tendo como “chamariz” a Bossa Nova. Estamos falando de um empreendimento que foca em música. Que aglutina a produção musical realizada no Rio de Janeiro por tantos nomes que circulam há décadas pelo mundo.

O Rio já teve palcos históricos como o Canecão. Tem o Sambódromo e o Circo Voador. Ensaiou uma Ciade da Música, que virou uma distante Cidade das Artes. Mas não conta com uma casa de música brasileira que mostre a Bossa Nova que tão bem define a beleza eterna da cidade. E que há mais de 60 anos é referência de um gênero musical de alto padrão.

O projeto
No contexto do novo normal, o que se pretende é ter um palco híbrido, tecnicamente apto a produzir espetáculos para streaming e para plateias em acordo com as normas de segurança das organizações e autoridades sanitárias.

No campo da formação e difusão da música brasileira, serão oferecidos cursos de longa e média duração, workshops e oficinas em que músicos do mundo poderão ter experiências intimistas (presenciais e a distância) com os grandes mestres da nossa música instrumental, da canção, composição e arranjo.

Um selo fará a fixação das eventuais criações em obras fonográficas e do audiovisual, conferindo todo prestígio que a música brasileira já desfruta no mundo.

Um bistrô servirá, entre tantos quitutes, o Pão de Açúcar, criado por um chef carioca. E a experiência dos visitantes ficará memorável com a loja de discos e souvenirs da Casa da Bossa. Afinal, ela é carioca.

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